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The Mandalorian – 2ª Temporada | Crítica

Depois de assistir os 8 episódios de The Mandalorian pelo Disney Plus, falo sem nenhum medo de errar: a Disney achou o caminho de Star Wars. É visível a todos os públicos e vista de longe a repercussão a qualidade que Mando e Baby Yoda trouxeram para Star Wars depois de uma queda brusca de qualidade para seu público, quando falamos da nova trilogia dos cinemas.

Muitos daqueles que não conheciam Star Wars ou aqueles fãs que estavam desistindo da saga depois de Rey, Poe, Finn e Kylo Ren, se apegaram a série por conta da minúscula criatura verde orelhuda, apelidada carinhosamente de Baby Yoda. Quem diria que esse pequeno ser seria capaz de revolucionar uma saga, e possibilitar um renascimento da saga que parecia fadada a um triste fim nas mãos de J.J.Abrams.

Jon Favreau deve ter um altar na casa de todo fã de Star Wars depois do que vimos em Mandalorian, e é sem dúvida um dos grandes responsáveis por devolver aos trilhos uma história que conseguiu aproximar os fãs com um service adequado, mas colocando a essência de Star Wars na telinha, coisa que estava se perdendo pouco a pouco nos filmes. Comparar Mandalorian aos filmes é até pecaminoso, já que construiu uma saga única, que será muito difícil copiar ou se assemelhar nas tantas outras produções que a Disney encomendou do universo de George Lucas.

A 2ª temporada de Mandalorian é ousada, mas sabe muito bem o que está fazendo, não dando ponto sem nó. Se criou uma brecha, apresentou um personagem ou caminho possível de explorar, fiquem tranquilos que a Disney terá suas oportunidade. Não a toa, Knights of the Old Republic e Ahsoka já foram anunciadas como próximas séries do Disney Plus, visto a boa recepção do público ao que The Mandalorian entregou.

Vimos pouquíssimo de Moff Gideon na 1ª temporada, mas já nesta 2ª ele mostra que é melhor do que qualquer outro vilão que a nova trilogia dos cinemas nos apresentou. Não é um Darth Vader ou um Palpatine, mas entrega com louvor o papel de antagonista através do gigante Giancarlo Esposito, conectando a jornada do Mandaloriano a história da queda da República, siths, jedis e afins.

O Baby Yoda cresceu. Não de tamanho, mas de relevância. Se já era peça importantíssima no primeiro ano quando ainda era cercado de incertezas, agora conhecemos ainda mais quem ele é, o que pode fazer e qual seu destino, sendo o principal responsável por cenas épicas que a 2ª temporada nos proporcionou, seja em grandiosidade e referências como o humor inocente.

Ficaremos com saudades de Mandalorian na esperança de uma 3ª temporada e querendo saber cada dia mais, até onde a Disney pode levar esse universo que é gigante não só nos filmes, como nas animações, games, quadrinhos e livros. A Disney Plus nos apresentou a ponta de um diamante que se for bem lapidado, pode entregar o melhor do que já vimos de Star Wars. Esse é o caminho?

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