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Crítica | The Cloverfield Paradox

Anunciado durante o SuperBowl, The Cloverfield Paradox é mais um filme da saga Cloverfield, produzido por J.J Abrahms, o terceiro filme foi lançado, na Netflix,  imediatamente após a partida final de futebol americano, pegando todo mundo de surpresa.

10 anos após o primeiro filme, finalmente teremos algumas respostas para o incidente monstruoso em Nova York. O mundo vive em escassez de energia, procurando soluções de diversas maneiras. Uma guerra está prestes a se iniciar por causa de petróleo, diversos apagões acontecem diariamente e o mundo está prestes a entrar em colapso. Como solução, as nações unidas enviam uma base para a orbita da terra, na tentativa de criar um acelerador de partículas e solucionar o problema da energia para sempre.

Depois de mais de 2 anos em orbita e tentativas sem sucesso, não é novidade nenhuma que acontece algum problema com o acelerador de partículas (esses caras não aprenderam que todas as vezes que tem um acelerador de partículas na história acontece alguma m**** ou criam o Flash?! ). Por algum motivo a Terra desaparece, e nossos tripulantes começam a identificar atividades estranhas na estação espacial.

A partir da falha no acelerador de partículas, o filme se inspira diretamente em Alien – O Oitavo passageiro, com muitos sustos, suspense, e até abdomens se mexendo de maneira estranha. O fato da tripulação estar mais de 2 anos em orbita e não obter sucesso, faz com que suas personalidades entrem em atrito, e a busca pela sobrevivência individual possa superar o interesse de salvar o planeta terra.

Os efeitos especiais são convincentes, e a produção parece ter tido um grande investimento. As atuações são boas, mas não temos nenhum papel de destaque, apesar do certo protagonismo da personagem Ava, a americana do grupo espacial, temos bastante destaque para todos os personagens.

A trilha sonora é boa, e trabalha bem os momentos de silencio pré tensão, criando uma pausa dramática nos momentos certos para arrancar alguns sustos ou momentos mais perturbadores. A fotografia é simples e bonita, assim como a direção de arte que trabalha com o simples, mas não deixa a desejar.

The Cloverfield Paradox é mais um excelente filme da saga, e se não fosse pela cena final, poderia ser uma antologia, assim como o segundo filme Rua Cloverfield 10. É um filme interessante para os fãs de Ficção Científica, e trás as respostas que foram deixadas em aberto no primeiro filme.

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