Eis que a décima terceira temporada de Supernatural se aproxima de seu sétimo episódio. Pelo que mostrou até agora já conseguimos ter uma boa noção do caminho que a série está tomando. Na minha opinião, que não espero nada como as primeiras temporadas, ela está me surpreendendo positivamente. Depois de uma décima segunda temporada fraca e de terem estragado um dos personagens mais queridos na décima segunda temporada, Mary Winchester finalmente vem entregando uma história que entretêm e diverte.
Sobre os novos personagens, tenho que dizer que acertaram em cheio. Logo no segundo episódio somos apresentados ao príncipe do inferno Asmodeus. Para quem não lembra era um dos 4 príncipes junto com Azazel, Dagon e Ramiel e eram da linhagem de Lilith. Bem, ele toma o lugar (Não em nossos corações ainda, querido) de Crowley, pretendendo, à princípio, esquentar o trono até Lucifer voltar. Se é verdade ou não o tempo dirá, mas o fato de ele se vestir todo de branco, talvez seja para se mostrar totalmente contrário ao que Crowley era.
Ao encontrar Jack, tenta convencê-lo, passando-se pelo profeta Donatello (Lembram-se dele? Aquele que a Amara suga a Alma, querendo se vingar de Deus?) a trazer os Shedim, que são criaturas bem malignas mesmo, para a Terra. Mas Sam, Dean e o profeta desalmado verdadeiro os encontram antes que a desgraça fosse feita. O único ponto que me incomodou nesse caso foi achar que o Donatello tinha muita personalidade para alguém que perdeu a alma.
Jack vem sendo um personagem que estou curtindo enormemente! Ele tem a aparência e um jeito muito semelhante ao Castiel do #teamfreewill. É doce, inocente e cheio de vontade de agradar. Principalmente ao Dean, que não aceita que ele possa se tornar alguém diferente de Lúcifer. Apenas Sam acredita nele e tenta ser um tipo de Yoda para Luke Skywalker em relação a Jack. Inclusive, enquanto o treina, pede ajuda para que ele abra novamente o portal, para salvar Mary (Se é pra continuar chata, pode ficar na outra dimensão, Mary).
Dean, então parece estar no seu limite. Desabafa com Sam que não acredita mais em nada. Comete erros, não parece se importar com nada mais e nem acredita que a mãe ainda esteja viva. Sua raiva é latente e gera, como sempre, muitos conflitos com o irmão. Em um deles deixa Jack escutar sobre ser o culpado pela morte de Castiel. E o que nosso filhote de Lucy faz: Acorda nosso anjinho no vazio.
Depois de encher muito a paciência de um ser cósmico que meio que administra o vazio, Castiel consegue ser mandado de volta à Terra, justamente quando Dean pede por uma vitória. É aí que a coisa muda de figura e temos uma versão deliciosa do #TeamFreeWill2.0! Queria ver muito mais dele (e espero ver) mas Jack, ao tentar ajudar Sam e Dean a pegar um Ghoul na pele de um cowboy famoso, acaba matando um inocente. Isso o mergulha na culpa e ele vai embora, querendo proteger o resto do time de algo que ele pudesse fazer.
Esse episódio, o sexto, foi o melhor da temporada na minha opinião. Ver o Dean animado pela volta do amigo, as referências de cowboys famosos, os bang bang, e os quatro viajando dentro do Impala foi divertido demais de assistir! Aliás, a série vem nos presenteando com ótimos episódios “filler” também. Curti muito os episódios dos fantasmas no hospital e dos Shapeshifters!
O episódio 13×03, além de ser muito bom, nos brindou com a volta (Por pouco tempo, porque isso é Supernatural) da vidente Missouri, mas curti muito a neta dela, Patience, que dá o nome ao episódio. Uma personagem jovem e interessante assim me faz pensar se será aproveitada no spin off das meninas de Jody Mills. A dinâmica entre ela e a nossa querida xerife foi bem promissora!
Ao fim desses seis episódios estou satisfeita com o que a série apresenta. Episódios bons, consistentes e com uma boa história para contar. Que venha o Time Free Will 2.0!