Cerca de 200 anos antes do nascimento de Kal-El, Krypton vivia uma era onde era proibido questionar sobre viagens espaciais e outros seres no universo. Val-El, trisavô de Kal e avô de Seg-El, era um dos homens que constantemente questionava o conselho kryptoniano sobre essas medidas, e com suas pesquisas acabou sendo banido de Krypton e jogado na Zona Fantasma.

Com a casa de El sendo banida, Seg-El e seus pais, vivem uma vida de serventia a outras casas, e principalmente ao conselho. Seg-El salva a vida dos membros do conselho de um ataque explosivo e acaba recebendo a honra de trabalhar com o mais alto membro do conselho Daron-Vex.
Em meio a toda essa situação política, Adam Strange aparece para Seg, dizendo que Krypton está ameaçado, assim como o futuro do maior herói do universo, Superman. Seg-El precisa restaurar o nome da casa El, e impedir que uma ameaça interplanetária chamada Braniac destrua Krypton e todo o universo.

O episódio piloto foi roteirizado por David S. Goyer, e toda essa construção política do planeta lembra o início do filme Homem de Aço, também escrito por ele. Uma pena a série não ser canônica no DCEU, seria uma adição e tanto ao universo do Superman. Os efeitos especiais estão bons para uma série de TV, e a fotografia é escura e estilizada, combinando com uma direção de arte que parece seguir as tendências colocadas por Zack Snyder. Na parte sonora, eles conseguiram equilibrar tons sci-fi tradicionais, com os tons conhecidos do Superman, seja emulando toques de John Williams, ou brincando com a trilha composta por Hans Zimmer.
Neste primeiro episódio ainda não foi possível se apegar muito aos personagens, e com exceção do protagonista, acabam tendo seus nomes complicados esquecidos facilmente. O que mais me incomodou como grande fã do Azulão, é que em todo o cânone da família El, a casa sempre foi respeitada e conhecida por seus grandes feitos científicos. Tratar uma casa tradicional como uma casa sendo banida, numa geração não tão distante de Jor-El, trás uma certa estranheza. Porém, como temos viagens no tempo e planos de destruição universal, tudo pode acontecer na trama e talvez teremos a casa de El sendo lembrada por seus grandes feitos.

Ainda não dá pra dizer se Krypton será um sucesso, e se a série manterá o padrão técnico do episódio piloto, mas esse início nos deixa otimistas pro que pode vir, e provoca um gostinho de quero mais.
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