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Final Space | Crítica

Em uma animação futurística onde humanos e alienígenas convivem em harmonia, o universo está prestes a ser destruído por um poderoso vilão.

Gary, personagem principal, é um humano malandro que tenta se passar por um oficial da Força Estelar para conquistar uma garota, só que o plano da errado e ele é descoberto. Como punição Gary é condenado a vagar pelo espaço em uma nave prisão durante 5 anos.

As únicas companhias de Gary na nave prisão são a inteligência artificial HUE que administra a nave e KVN, uma unidade de sobriedade que não permite ao prisioneiro ficar louco devido ao confinamento isolado.

Em seus últimos dias como prisioneiro ele acaba conhecendo E-351 que ele carinhosamente apelida de Mooncake. O que Gary não sabe é que Mooncake é um ser extremamente poderoso que pode destruir o universo se sua energia for usada da forma errada.

Assim, vários mercenários partem pelo universo atrás da criaturinha verde, e cabe a Gary salvar seu amigo das garras do Lord Comandante – Sim, ele é uma cópia em versão anã do Imperador Palpatine.

Um dos mercenários que invadem a nave na tentativa de capturar Mooncake é o alien Avogato, que acaba mudando de lado na batalha e se junta a equipe de Gary na tentativa de salvar o universo.

A série começa pelo fim, são 10 episódios e cada episódio é um minuto do resto da vida de Gary, onde ele relembra o caminho trilhado até lá.

No primeiro episódio a animação parece apenas mais um desenho para adultos, cheio de referências ao universo geek e com um humor duvidoso. Porem ao decorrer da temporada os personagens tem seus perfis amplamente explorados e o resultado é que você acaba se apegando a cada um deles, tornando difícil a despedida.

Com episódios curtinhos – em torno de 20 min cada – a série é daquelas em que você só consegue sossegar depois de assistir tudo. No quesito design a animação tem padrões simples que satisfazem as necessidades do contexto. A história criada por Olan Rogers cheia de viagens no tempo, destinos entrelaçados e reviravoltas inesperadas, me surpreendeu positivamente.

Ao assistir o último episódio, fiquei com aquela sensação de quero mais que só será saciada em 2019 com a segunda temporada. A primeira temporada está disponível na plataforma de Streaming Netflix.

Curiosidade: Na maioria das cenas com fundo do espaço foram feitas com imagens reais capturadas pela NASA. 

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