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Review | Devilman Crybaby

A Netflix iniciou o ano com o lançamento de Devilman Crybaby, adaptação da obra de Go Nagai lançado em 1972. É um anime que assusta muito logo no primeiro episódio e que muitas pessoas tem preconceito. Não é para todo tipo de público. Afinal, ele tem um clima bem pesado, cenas de violência (com muito sangue por sinal) e nudez. Anime com todos os sete pecados capitais e mais um pouco! Perturbador seria a palavra correta.

Muitos categorizam como o anime bem +18 que qualquer um já viu, e relatam a falta de necessidade de ser tão tenso e explicito desde o começo. Pois bem, acreditem, essa sensação passa depois do primeiro episódio.

A forma de abordagem excêntrica continua, isso não muda. É a essência do anime e principalmente do autor. Mas você começa a entender que abordar tal assunto e história não faria sentido se não fosse dessa maneira.

E acredite mais ainda: o anime é muito bom! E expressar o tema de forma esdrúxula foi o diferencial de tudo isso.

Aprofundar qualquer coisa pode surgir como spoiler, e não é o meu foco, pois quero que tudo seja tão surpreendente como foi pra mim.

Tudo começa com a história de Akira Fudo, que faz pacto com um demônio afim de proteger seus amigos e sua dignidade. É um demônio muito poderoso (Amon), mas que por conta de seu grande coração humano se torna o Devilman.

Já no começo do anime, é explicado o jeito do protagonista. Retrata sua infância, sua maneira de lidar com a vida, seu lado sensível e emotivo, e claro, ressaltando que ele é um tremendo chorão.

Depois de um salto temporal vemos ele jovem, frequentando o colegial e nos mostrando exatamente como é sua relação com o restante dos outros alunos. Gosta de esporte e frequenta o clube de corrida do colégio. Ele não é muito bom, mas é esforçado.

Neste mesmo episódio, já somos levados a outro ponto do anime, mostrando o lado mais sexual e insano. Mas explicando bem a história que está por vir, parecendo ser mais um clichê dos animes, só que não. E ainda bem que não!

Devilman Crybaby assusta por ser tão explícito, mas que só agrega trazendo uma ótima história. Afinal, humanos não precisam de demônios para serem um.

Em relação ao traço do anime, não é o que estamos acostumados a ver. O traço é mais pesado, menos detalhado (normalmente o que não me atrai muito), mas não deixa de ter qualidade e boa animação. Trilha sonora bem imersiva fazendo jus ao conteúdo. Abertura não me agradou muito, mas com o passar dos episódios, os detalhes dela faziam mais sentido, sendo bem característica e apto ao anime.

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