O retorno de temporada nos trouxe a certeza de que a maioria do elenco principal está de volta, menos Virginia Madsen, como a Congressista Republicana Kimble Hookstraten, e fomos apresentados aos novos personagens, que são: o novo diretor político Lyor Boone, vivido por Paulo Costanzo, que já chegou causando atrito com todo mundo; a inteligente advogada Kendra Daynes, estrelada por Zoe McLellan; o agente do MI-6 que auxiliará Hannah nas suas missões, Damian Rennett, vivido por Ben Lawson.

Começamos essa segunda temporada muito bem, com um salto no tempo, e como sugere o título da estréia da temporada – ‘One Year In’ – faz um 1 desde o ataque terrorista no Capitólio e, portanto, um 1 desde que fomos apresentados ao presidente Tom Kirkman. E vemos que até então, o trabalho que vem sendo feito no governo não está agradando a uma parte da população americana (eita povo chato!) e que a reconstrução do Capitólio está completa. Neste momento há uma grande divisão do governo e senso geral do clima político no país.
Como na temporada passada, a cada episódio, vemos Tom passando por um problema no governo a ser resolvido, mas há ainda, em paralelo, o drama do “vilão” (não chega a ser um vilão, mas a partir do momento que ele está contra nosso querido presidente, nós estamos contra ele, certo?) da primeira temporada, ainda por resolver, o que faz a série ser sempre muito dinâmica e com muitas cenas de ação!

Tivemos então Tom lidando com um problema entre Rússia e Ucrânia, e exibindo maior força e autoridade do que ele teria 1 ano atrás. A evolução do personagem nos faz ter orgulho a cada vitória que ele tem, hoje sendo mais maduro e experiente, mas sem perder aquela simplicidade que nos cativou desde o começo. O primeiro episódio da temporada marca o ritmo para a os seguintes, nos fazendo entender que a trama se concentrará cada vez mais em torno do funcionamento interno da Casa Branca.
O segundo episódio – The Sting of the Tail – traz o antagonista Patrick Lloyd de volta, e foca na perseguição contra ele e nos motivos que o impulsionam a fazer todos os atos contra o atual governo. Seria algo particular contra o presidente Tom ou sobre partido político? Só saberemos no final (e ainda sim fica algo no ar)! Neste episódio tivemos também alguns conflitos de alinhamento político da oposição, coisa que a série poderia trazer com mais frequência, já que sempre é tão interessante ver esse lado do governo, assim como a questão moral X política influencia em cada personagem.
O terceiro episódio – Outbrack – nos mostra uma pandemia que ameaça matar inúmeros americanos e com isso trata de um assunto muito importante, que é o perigoso poder das empresas farmacêuticas em uma sociedade capitalista. Sobre a questão de Lloyd, que é tratado ainda em todos os episódios, Hannah Wells, Damian e Chuck descobrem evidências deixadas por ele que podem prejudicar a integridade da primeira família, particularmente a da primeira-dama. No fim deste episódio vemos ainda mais o crescimento do presidente, que deixa de lado seu orgulho ou a tomada de crédito, pelo bem do seu povo e de seu país… e essa é a marca deste personagem incrível.

Como pudemos perceber, toda semana Tom Kirkman tem um problema grave para resolver e um incêndio para apagar, o que o faz ficar pulando de crise a crise sem nunca chegar a um momento de paz no governo… mas isso não é muito diferente do que passamos no nosso dia a dia né? Levando em conta que ele governa o país mais poderoso do mundo e nós as nossas vidinhas rs!
Todas as sextas-feiras o Netflix disponibiliza um episódio inédito, então já pode planejar para passar um momento do seu final de semana com a companhia do presidente mais querido da TV!
