Depois que terminei Horror na Colina de Darrington (confira a resenha aqui) enviei um e-mail as pressas para a Faro pedindo desesperadamente pela continuação.
Ele chegou durante a BGS então precisei esperar mais um pouco, mas finalmente aqui estamos!
Dança na Escuridão se passa 11 anos após os assassinatos na Colina de Darrington. Quando acorda, Ben Simons se vê amarrado a uma cadeira de metal, imerso no breu de um local desconhecido. Uma voz, de uma pessoa até o momento desconhecida, tenta de todas as formas (mais cruéis possíveis), extrair de seu interior a obscura voz/força que Ben escuta/sente.
Quanto do menino bom ainda resta aí nessa carcaça acabada? Nem a barba você se deu ao trabalho de fazer. Vai ver é a nova moda. As garotas gostam, é, Benny?
Ao longo da narrativa, Ben tem flashbacks que explicam como ele foi parar nesta situação. Ao longo deles descobrimos que A Organização tem um envolvimento ainda maior, macabro e mais surpreendente com Ben.
O novo livro ainda apresenta novos personagens que se tornam fundamentais para o decorrer da história, os destaques ficam para Jacob e Dr. Liam. Além disso, a narrativa fecha cada um dos arcos que foram deixados em aberto no livro anterior. Todas com explicações lógicas e detalhadas que enriquecem muito a história.
Um dos fatores que colaboram para a compreensão da estória são os arquivos distribuídos ao longo da narrativa, recortes de jornais, diários, arquivos médicos, etc. Alguns são tão importantes que se tornam a chave para a resolução da história.
Marcus transita muito bem entre o que é “real” e o que é fantasia. A Organização poderia ser tranquilamente uma dessas seitas que ouvimos falar, se é que não é…
O final do livro é digno e justo para a estória de Benjamin. Um livro forte e bem escrito, que aborda de maneira impecável o crescimento e desenvolvimento dos personagens e a eterna batalha entre a luz e a escuridão.
A criatura que surgiu diante de nós, emergida das sombras como se fosse parte delas, trouxe consigo, além de um frio ainda mais intenso, o cheiro acre da podridão. Sua aparência era tão bizarra que é até difícil colocá-la em palavras.
A diagramação (oh, que surpresa) está primorosa. Para Dança da Escuridão a editora apostou no preto e vermelho. A capa possui verniz localizado, as páginas são novamente ilustradas, com desenhos detalhados e macabros e possuem bordas pretas. Já a contra capa é feita de um vermelho sangue bem intenso. A fonte tem um bom tamanho que facilita a leitura.
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