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O que vivemos na Brasil Game Show 2019

Mais um ano de BGS finalizado com louvor. Entre erros, acertos e pontos a melhorar, o evento completa mais uma edição com saldo extremamente positivo, se destacando de forma contundente perante outros eventos do meio.

Presenciamos os 5 dias de evento no Expo Center Norte, e em nosso terceiro ano de cobertura notamos pontos que foram mantidos como destaque, outros que pioraram em relação aos outros anos, enquanto há ainda aqueles aspectos que servem como oportunidade para tornar a BGS melhor ainda do que ela já é.

Começando pela entrada do pavilhão, em todos os dias não tivemos problemas no acesso, seja via carro ou ônibus, assim como no credenciamento, que estava ágil e organizado por tipo de ingresso. O staff solícito ajudava no desenrolar do processo , permitindo que o foco do evento fossem unicamente as atrações trazidas pelas empresas e nada além disso.

Atrações estas que mantiveram algo muito próximo da disposição de anos passados, fazendo com que as áreas fossem devidamente separada em PC, consoles, indies, lojas, alimentação e palcos. Vamos falar brevemente sobre cada uma dessas áreas.

A parte voltada para PC por mais que estivesse separada das demais, como a Intel por exemplo, tinha grandes estandes no meio do pavilhão, como a Razer, Acer e Logitech, visto que tais empresas possuem periféricos voltados ao público tanto do PC quanto dos consoles.

A área dos consoles foi mais uma vez dominada por Xbox e Playstation, mas esse ano tinha um concorrente que está chegando ao Brasil aos poucos, e torcemos que no próximo ano venha ainda maior. A Nintendo teve pela primeira vez um estande na BGS com consoles para o público os grandes jogos do Switch, incluindo lançamentos que estão batendo a porta, como o caso de Luigi’s Mansions 3. A Warner estava um pouco afastada desse grupo, porém também merece destaque principalmente por conta do campeonato de Mortal Kombat.

A sensação que tive quanto aos estandes dos consoles é que poderia ter mais. Sentimos falta de empresas renomadas no ramo, principalmente da Ubisoft (#voltaUbi), que fizeram com que o evento ficasse mais propício ao público gamer dos PCs, mas que não tirou o brilhantismo das grandes marcas, com destaque especial para o estande do Xbox, que por mais um ano foi o melhor do evento em nossa opinião.

Ah, os indies. É sempre uma alegria falar desse espaço. A avenida Indie desse ano estava mais espaçosa e possibilitou maior interatividade dos criadores com o público. Conhecemos jogos incríveis desde exploração em ambientes psicodélicos a um game de perguntas e respostas, ou até mesmo um que era praticamente uma mistura de Castlevania com Super Metroid. Ficamos muito ansiosos por jogar mais, e com toda certeza traremos nos próximos meses novidades de alguns dos projetos que conhecemos por lá.

As lojas trouxeram uma diversidade grandiosa voltada ao público gamer, com uma imensidão de Pops, action figures, camisetas, almofadas e afins. Para todos os gostos e bolsos, o preço se assemelhava a demais eventos do ramo, mas se destacou mais uma vez pela variedade que atingia todos os públicos que por lá circulavam.

Quando falamos de alimentação, temos um destaque pra lá de especial. A presença do Outback esse ano é algo que tem de ser aplaudido de pé, pela excelência no atendimento. Preço acessível, comida excelente assim como dos demais restaurantes da cidade, atendimento simpático e ágil. Sem sombra de dúvidas foi nosso lugar favorito no quesito alimentação. Além disso, a diversidade de comidas era impressionante e tudo a um preço muito acessível para eventos do porte. Por 30 reais você se alimentava muito bem para aguentar um dia de evento.

A divisão dos palcos foi bem dimensionada, e cada um atingiu seu propósito com maestria. O palco dos e-sports sediou grandes torneios durante todo o evento, e finalizou a sexta e o sábado com a grandiosa apresentação da Video Game Orchestra, de Shota Nakama. O palco cosplay patrocinado pela Marvel nesse ano, contou com o concurso cosplay durante todos os dias, premiando os três melhores colocados de cada dia com uma premiação para lá de tentadora. Além disso, o palco menor do BGS Talks contou com uma parceria com o YouTube Gaming, para bate-papo com os grandes convidados do evento e sua interação com o público ali presente.

Além de todos esses espaços disponíveis ao público em geral, cito aqui também a sala de imprensa. Alocada no salão ao lado do ano passado, a sala dispôs acesso a assessoria de imprensa durante todo o evento, sempre solícita para direcionamento aos clientes que estavam dispostos a nos receber em seus estandes. A Fanta providenciou um forte patrocínio, e não nos deixou desidratados por nenhum momento durante o evento. O ponto negativo que coloco com relação ao local dedicado aos profissionais da imprensa é a divisão de espaços, que quando lotado dificultava a movimentação dentro do ambiente. Além disso, a presença de unicamente dois painéis de gravação dificultava o uso em determinados intervalos, visto a disputa por um bom lugar entre os veículos presentes.

Entre erros e acertos, a BGS segue sendo o maior evento de games da América Latina já buscando um patamar mundial, e com toda certeza briga frente a frente pelo posto de maior evento geek do Brasil na atualidade. Nos vemos no próximo ano!

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