Nessa quinta-feira (16/01) participamos do evento de lançamento da editora Mosaico Jogos na Ludus Luderia, onde pudemos conhecer o catálogo de jogos, futuros lançamentos e também jogar os jogos já lançados.

Dos pedaços quebrados se forma a arte. Um mosaico é formado por pequenas peças que se encaixam e se tornam uma figura maior, a importância das pequenas peças é tão grande quanto o resultado final. Nascida da dissolução da Meeple BR, a Mosaico Jogos sabe dessa responsabilidade e está preparada para encarar esse desafio.
Seu primeiro projeto foi o financiamento coletivo do High Frontier 4 All no Kickstarter que será distribuído aqui no Brasil pela Mosaico Jogos em português. Além disso conta com grandes parcerias com editoras internacionais, Sierra Madre, Garphill Games e Grey Fox. Todas elas com jogos a serem lançados nos próximos meses.
Em parceria com a Grey Fox a Mosaico criou o projeto Talento BR, que levará um jogo brasileiro para o mundo. O prazo de inscrição será de 15/01 a 01/03. Portanto se você criou um jogo de tabuleiro, se inscreva. O seu projeto deve ser enviado para o e-mail talentobr@mosaicojogos.com com o assunto Talento BR. Confira todos os detalhes do projeto Talento BR aqui.
E para finalizar essa enxurrada de informações a Mosaico Jogos criou o VIP, onde você que apoiou os projetos anteriores, terá acesso antecipado para reservar, apoiar ou comprar o próximo lançamento deles.
Confira o catálogo da Mosaico Jogos:
Arquitetos do Reino Ocidental | Garphill Games | 1 a 5 Jogadores
Construir um novo reino e ainda impressionar seu imperador, “Arquitetos do Reino Ocidental” é a sua oportunidade de entrar para a história desse pequeno pedacinho da Europa após o final do Império Carolíngio. O jogo é mais uma obra de Shem Phillips, criador da “Trilogia dos Mares do Norte” (“Raiders”, “Explorers” e “Shipwrights of the North Sea”).
Além de Phillips, “Arquitetos do Reino Ocidental” é criado em parceria com S.J. Macdonald, dupla que fez desse o primeiro jogo de uma nova trilogia que ainda contará com “Paladinos do Reino Ocidental” e “Viscondes do Reino Ocidental”.
Em “Arquitetos do Reino Ocidental”, cada jogador é o responsável pela reconstrução de uma parte desse novo reino. O ano é 850 d.C. e o objetivo de cada jogador é continuar com seu status de nobre, para isso, é preciso ser o melhor arquiteto ao final do jogo.
Nele, é preciso coletar material, contratar gente para ajudar na construção e ainda não deixar que seu rival consiga o sucesso de suas ações, nem que isso signifique se perder para o caminho do mercado negro, se afastando das virtudes e se aproximando dos ladrões.
Arquitetos do Reino Ocidental não é então apenas um jogo de “posicionamento de trabalhadores”, mas sim uma encruzilha moral onde, quanto mais você avança para o sucesso, mais terá suas decisões julgadas e a possibilidade de ser prejudicado caso a
vontade de tirar vantagens dos atalhos morais extrapole sua missão de reconstruir o Reino e permanecer um nobre arquiteto.
Paladinos do Reino Ocidental | Garphill Games | 1 a 4 Jogadores
Bizantinos de um lado, Sarracenos do outro e Vikings vindos dos “mares do Norte”, o Reino Franco Ocidental está em perigo, e o único modo de defende-lo é enfrentando essas ameaças em “Paladinos do Reino Ocidental”. Segunda parte da trilogia iniciada em “Arquitetos do Reino Ocidental”, “Paladinos do Reino Ocidental”, criado por Shem Phillips e S.J. Macdonald é um mergulho nos turbulentos anos por volta de 900 d.C. Nele, cada jogador defende a cidade contra esses inimigos. E enquanto você constrói muros e fortificações, poderá ainda ter a ajuda dos heróis enviados pelo rei: Os Paladinos. Durante “Paladinos do Reino Ocidental”, é preciso obter pontos de
vitória não só fortalecendo suas defesas, mas também confrontando essas ameaças cara a cara enquanto ajuda os Paladinos a eliminar os inimigos e ainda cumprir tarefas.
Para completar toda experiência, “Paladinos do Reino Ocidental” ainda tem ilustrações de Mihajlo Dimitrievski, parceiro de Shem Phillips desde a “Trilogia do Mar do Norte” e também de “Arquitetos do Reino Ocidental”. Um jogo que envolve “posicionamento de trabalhadores”, mas também tem laminas afiadas e muita ação.
Colheita de Dados | Grey Fox Games | 2 a 4 Jogadores
Conheça um dos jogos familiares mais divertidos e, por que não, saudáveis, do mundo dos tabuleiros, “Colheita de Dados”. Sim, estamos falando de um jogo simples, divertido e que envolve um monte de frutas e legumes. Mas não se engane, por trás dessas comidinhas simpáticas existem possibilidades de fazer esses jardins se tornarem pequenos campos de batalha.
No jogo, criado por Danny Devine, de “Sprawlopolis”, “Circle the Wagons” e “Topiary”, “Colheita de Dados”, cada jogador cuida de uma fazenda, com as combinações de jogos se tornando possibilidades de mais frutas e legumes na sua plantação. O que não couber, vai para o porco, e ele pode te dar alguns poderes, portanto, é sempre
uma opção. Isso sem esquecer que você ainda vai poder aquecer o mercado diante de muita demanda e pouca procura.
Parece complicado, mas Colheita de Dados faz tudo isso de um jeito simples e divertido, usando dados, canetas e alguns desenhos muito bonitinhos. No final, cada ficha ainda se torna uma grande salada de frutas. Portanto, é hora de colheita.
Musa | Quick Simple Fun | 2 a 12 Jogadores
Sua musa está esperando por você. Em “Musa”, uma imagem vale mais que mil palavras, e nesse caso as imagens ainda são um show à parte. Criado por Jordan Sorenson, o jogo é um daqueles exemplos “party games” onde a diversão é o foco e a beleza é o tempero necessário para criar um jogo imperdível.
Seja com poucas pessoas ou até grupos de seis componentes, cada time precisa escolher sua musa e ela dar uma dica misteriosa para que o grupo consiga descobrir qual a imagem correta. Ser criativo e fazer com que a dica leve todos à obra de arte certa é o objetivo central de Musa.
Mas talvez o maior chamariz de Musa sejam mesmo as belíssimas imagens criadas por alguns dos maiores nomes das ilustrações dos jogos de tabuleiro: Ciruelo (“Magic: The Gathering”), Apolline Etienne (“Wreck Raiders”), Andre Garcia (“Edge of Darkness”), Daniela Giubellini (“1347: De Nigrae Pestis Ludo”), Kristen Plescow
(“Apocrypha”) e Will Nunes.
Grandes obras de artes, diversão completa e a busca por toda essa inspiração, tudo em “Musa”.
Em breve a Mosaico Jogos irá reimprimir o Musa com a adição de um toque Brasileiro.
Conquistadores de Midgard | Grey Fox Games | 2 a 4 Jogadores
Os tempos de se defender acabaram, se tornar um Jarl já não é mais uma preocupação, é hora de partir para a ofensiva. “Conquitadores de Midgard” é a continuação direta de “Campeões de Midgard”, mas agora você terá que aprender que a melhor defesa ainda é o ataque.
Sua vila agora está segura, portanto é hora de singrar pelos mares e encontrar novos lugares para pilhar e reinos para conquistar. É lógico que você não vai fazer isso sozinho, já que os Deuses continuam do seu lado, você terá a companhia de alguns guerreiros de elite que farão sua equipe de vikings ser ainda mais perigosa.
O jogo continua mantendo alguns pontos da dinâmica de seu predecessor, como o posicionamento de trabalhadores, a coleção de conjuntos e as violentas batalhas com os dados especiais, mas a presença desses heróis ainda poderá fazer com que seus navios e viagens sejam mais eficientes, ou até que seu grupo de vikings seja mais selvagem.
Quando se tornar Jarl e enfrentar os monstros mitológicos pode não ser mais um problema, entra em cena uma era de conquistadores agraciados pelos Deuses para serem, para sempre, lembrados em toda Midgard.
Lançamentos da Mosaico Jogos:
High Frontier 4 All | Ion Game Designe e Sierra Madre Games | 1 a 5 Jogadores | 2° Trimestre de 2020
Para muita gente, “High Frontier” é o mais realista jogo sobre exploração espacial do mundo dos tabuleiros. Essa precisão vem da bagagem do game designer Phil Eklund, ex-engenheiro aeroespacial e cientista de foguetes. O esforço ainda se reflete em cartas com projetos reais e que já “passaram” pelos corredores da NASA.
Portanto, embarcar em “High Frontier 4 All” é se deixar levar por essa jornada realista e extremamente imersiva. O tabuleiro gigante reptresenta com precisão todo sistema solar, com todos planetas, asteroides e detalhes que te ajudarão nessa iniciativa galáctica onde você criará uma rede de fábricas em pontos longínquos desse
mapa espacial completo.
O jogo chega em sua quarta edição depois de um sucesso no mundo inteiro. Nele, cada jogador comanda uma empreitada onde o sucesso depende do desenvolvimento da tecnologia que o levará aos quatros cantos do espaço. O diferencial é o realismo. Mas se toda essa veracidade e complexidade afastou muita gente de “High Frontier”, a boa notícia é que essa quarta edição remodelou grande parte da dinâmica de jogabilidade e abriu a possibilidade de módulos mais acessíveis na hora de introduzir novos jogadores nessa jornada espacial.
Um desses módulos ainda inclui um presente para muitos jogadores de uma outra série de jogos, a “Bios”. “High Frontier” agora poderá ser jogado como o quarto estágio da série, já formada por “Bios: Genesis”, “Bios: Megafauna” e “Bios: Origins”, permitindo que a evolução da vida no planeta agora atinja níveis inimagináveis.
Ainda nos outros módulos, “High Frontier 4 All” vem com as versões “Race do Mars” e “Race for Glory”, duas possibilidades de partidas introdutórias que levarão o jogador por partidas mais simples e com menos nuances, o que ajudará os exploradores espaciais de primeira viagem.
On Mars | Eagle-Gryphon Games | 1 a 4 Jogadores | 1° Trimestre de 2020
Novo jogo de Vital Lacerda, mesmo designer de “The Gallerist” e “Lisboa”, “On Mars”, como o nome já diz, te leva para uma aventura no “Planeta Vermelho”. Nele, cada jogador encarna um astronauta chefe que tem a responsabilidade de estabelecer uma colônia em território marciano.
O jogo se estabelece entre rodadas onde cada jogador terá que organizar a chegada de suprimentos na órbita do planeta e o desenvolvimento de sua colônia na superfície do planeta. A cada decisão é preciso levar em conta, não só a vida de seus colonos e
suas necessidades, como também a geração de energia, pesquisas e estabelecimento das condições perfeitas para Marte começar a receber ainda mais colônias.
O final dessa aventura ainda é disparado quando o jogador consegue completar algumas missões que ajudam a fazer de Marte um local habitável. É lógico que isso tudo lhes dá “pontos de oportunidade” (“Oportunity Points”) e, no final das contas, quem tiver mais pontos será declarado o vencedor diante do maior desafio que a
humanidade já enfrentou.
Além de Vital Lacerda, as ilustrações de “On Mars” ainda ficam com seu parceiro Ian O´Toole, que já trabalhou com ele em “The Gallerist” e “Lisboa”.
Campeões de Midgard: Edição Valhala | Grey Fox Games | 2 a 4 Jogadores | 2° Trimestre de 2020
O Jarl está morto. Sua aldeia ainda está sendo invadida por criaturas mitológicas, trolls e Draugrs. Em “Champions of Midgard”, só lhe resta enfrentar esses perigos, encontrar a glória e, ao final, se tornar o novo Jarl.
Em “Champions of Midgard” é preciso equilibrar bem a ideia de obter recursos enquanto parte em viagens pelo mar para enfrentar essas criaturas, mas sem nunca esquecer que sua aldeia pode estar em perigo.
E aumente ainda essa aventura com a expansão Valhala, onde nem a morte te permitirá deixar de buscar a glória. Monstros ainda mais épicos irão enfrentar os maiores “campeões” pela eternidade. O aumento dessa aventura ainda vem com um outro tabuleiro, mais tiles, cartas e campeões. Tudo isso carregado pela Valquírias, já que a sua luta não está nem perto de acabar.
Tsukuyumi: Full Moon Down | King Racoon Games | 3 a 5 Jogadores | 2° Trimestre de 2020
O mundo acabou. Pelo menos do jeito como a gente o conhece. Em “Tsukuyumi: Full Moon Down”, o apocalipse começou com a queda da lua e uma descoberta ainda mais chocante, ela era um Deus enclausurado, um dragão branco que dá nome ao jogo e que despertou para ser o novo imperados da Terra.
Criado e desenhado por Felix Mertikat, “Tsukuyumi” acompanha esse futuro onde a lua caída transformou o planeta em um campo de batalha onde, homens, robôs, criaturas fantásticas e animais mutantes, formam facções que tem como único objetivo derrotar Tsukuyumi.
Cada jogador comanda uma dessas facções e terá que enfrentar os outros grupos pelo poder da lua caída. E não espere contar com a sorte a seu favor, “Tsukuyumi” é estratégia. Além de um tabuleiro modular, cada facção tem seus poderes diferentes e organizar bem seu deck de cartas pode fazer toda a diferença. Suas ações serão sempre construídas através das características de sua facção, posicionamento e controle de área, portanto, parta para a luta e enfrente o temível dragão Tsukuyumi, o
futuro do Planeta Terra está em suas mãos.


Viscondes do Reino Ocidental também será lançado pela Mosaico Jogos em breve com um possível financiamento coletivo no Kickstarter em Março, porem ainda não temos mais informações sobre.