Em Jogo Perigoso, um casal resolve ir pra uma casa no campo, isolados de todo mundo para ter um fim de semana romântico e apimentar a relação. Tudo parece bem planejado até que um incidente transforma o final de semana em horror e desespero.
Baseado num romance de Stephen King de mesmo nome, escrito em 1992, e lançado como filme em 2017, é até estranho que eu não tenha visto esse filme antes, principalmente por ser um grande fã de thrillers e filmes de horror. Como os acontecimentos da trama são extremamente relevantes para a experiência do filme, vou reservar espaço nesse review somente para falar dos aspectos técnicos do filme, ok?!
Sendo baseado numa obra do mestre do horror, é difícil não esperar um roteiro acima da média, e o filme entrega muito mais do que isso. A forma como a história é contada é brilhante! Os diálogos são as peças chaves da trama, e até mesmo longos monólogos não fazem as coisas ficarem entediantes.
Se o roteiro é dignos de grandes obras, são as atuações que trazem a tona a claustrofobia, o sentimento de dor e a traumática experiência que o filme trás. Carla Gugino segue impecável, uma mulher que trás na carreira trabalhos como Watchmen, e A Maldição da Residência Hill, não deveria nem ser questionada. O mesmo se pode dizer de Bruce Greenwood, o cara fez Mad Men, American Crime Story e Kingsman, preciso dizer mais?
O filme tem uma fotografia bonita, principalmente em cenas que acontecem durante um eclipse solar. Senti falta de uma trilha sonora mais presente, mas o silêncio em algumas cenas chave ajudam a criar o clima de suspense e tensão que precisamos. A única música que mexeu comigo foi justamente nas cenas do eclipse, todo o conjunto é emocionante.
Jogo Perigoso é um thriller de respeito, e apesar de achar o final do filme um pouco exagerado, a experiência está na jornada, e valeu cada minuto.