Lutas 2D frenéticas, 3 personagens controláveis com sistema de TAG, combos aéreos, muita pancadaria e explosões na tela. Eu poderia estar falando de Marvel Vs Capcom 3, mas é Dragon Ball FighterZ! O novo game de luta da Bandai Namco em parceria com a Arc System.
Eu joguei durante o período de beta fechado que aconteceu nesse último fim de semana, e não poderia deixar de contar minha experiência pra vocês. Primeiro, temos que falar da qualidade gráfica do jogo, a Arc System que já faz um trabalho primoroso com Guilty Gear e Blaz Blue, trouxe toda a sua experiência com gráficos 2.5D que são polidos de maneira com que a sua visão veja personagens e objetos em 2D, simulando uma animação tradicional. É como se você estivesse vendo animes lutando, só que com um esmero absurdamente incrível. Em Dragon Ball FighterZ, esse trabalho fica ainda mais evidente quando comparamos os movimentos dos personagens ao mangá ou o anime. Todos os movimentos e traços dos personagens estão milimetricamente desenhados de maneira idêntica.
O sistema de luta de FighterZ é uma mistura do sistema de combos e golpes de Guilty Gear, com o sistema de TAG que vemos em Marvel Vs Capcom 3, ontem selecionamos 3 personagens para controlar, e podemos trocar a qualquer momento. Podemos chamar também os personagens secundários para realização de combos, contra ataque e até para cura como no caso do Kuririn. No beta nós tivemos acesso a 11 personagens jogáveis:
- Android 16
- Android 18 (Com o Android 17 de assistente)
- Majin Buu
- Freeza
- Gohan Adolescente
- Goku
- Kuririn
- Perfect Cell
- Piccolo
- Trunks do Futuro
- Vegeta
Durante o beta eu tive a oportunidade de testar todos os personagens, e é incrível o balanceamento dos mesmos, mesmo se tratando de um beta você não sente que nenhum é poderoso demais. Claro que cada um tem suas vantagens e desvantagens, mas não é nada de maneira absurda e me espanta ter um nivelamento tão bom em um jogo ainda em desenvolvimento. Acredito que seja pela experiência da Arc System em fighting games.
As poucas faixas musicais disponíveis na demo são ótimas também, a faixa da tela de título de uma banda oriental super conhecida chamada Maximum The Hormone, responsável por uma música do anime Death Note, e sobre o tema do Freeza no último filme O Renascimento de Freeza.
Agora deixando os aspectos técnicos de lado e falando como fã de Dragon Ball Z, é muito bom ver um jogo de luta 2D como os Butouden de Super Nintendo. Eu me sentia um garoto de 12 anos, jogando um jogo de um dos meus animes favoritos pela primeira vez. A ponto de gritar o nome dos golpes especiais todas as vezes que meu boneco fazia as animações idênticas ao do anime. Esse brilho nos olhos que Dragon Ball FighterZ traz para nós é uma coisa única pros jogos de hoje, principalmente para uma série que tem jogos sendo lançados com uma periodicidade alta.
Seguem trechos de Gameplay que gravei com movimentos especiais:
Sem dúvidas, Dragon Ball FighterZ tem tudo para ser o melhor jogo de Dragon Ball já feito, e isso vai depender somente do número de personagens que serão disponibilizados. Infelizmente agora só saberemos se é o melhor jogo, em 2018.
Analise realizada com base no beta fechado de setembro.
