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Dinastia no SP Fantástika

Tivemos a oportunidade de participar no último sábado, 10, da primeira edição da feira SP Fantástika, evento organizado pela equipe da Mundo Freak.

O local escolhido foi a Associação Hokkaido de Cultura, na Vila Mariana, em São Paulo. Localizada próximo ao metrô, foi bem tranquila nossa chegada ao local. Apesar de não haver nenhuma sinalização na entrada do espaço, o credenciamento e acesso aos expositores ocorreu sem mais problemas.

A proposta do evento era reunir pessoas que sempre questionaram o mundo a sua volta e que querem fazer parte de algo mais, investigando o insólito, desbravando o desconhecido e oferecendo pontos de vista inovadores. Todos os expositores levaram isso a risca, e levaram trabalhos totalmente ligados a proposta.

O espaço era dividido pela área de exposições/vendas, o palco em que rolaram painéis durante todo o dia, uma área externa para alimentação e aos fundos, o espaço dedicado a workshops.

Quadrinhos, contos, livros e enciclopédias estavam presentes com uma vasta diversidade de formatos, traços e histórias, tendo todas elas apenas uma coisa em comum: a temática sobrenatural. Seja ela no universo cyberpunk ou no promissor horror brasileiro, todos os autores e quadrinistas presentes estavam totalmente prestativos a conversar sobre sua obra e as inspirações que tiveram para criação de seus trabalhos.

Além disso, expositores também levaram plantas medicinais, cristais de proteção e atraentes materiais feitos em resina, com criaturas para lá de realistas, de alienígenas a monstros clássicos do entretenimento.

Para a alimentação, o espaço era restrito porém de qualidade extremamente elogiada pelos que consumiram. Havia apenas um pequeno espaço com venda de hambúrguer e bolos de pote, dentro do mesmo espaço dos expositores, o que me causou um pouco de desconforto, principalmente na hora do almoço.

Os painéis que rolaram durante todo o dia tiveram diversos temas abordados, desde a produção de horror no cinema nacional, até a representatividade nos quadrinhos. Infelizmente, a área de espectadores também era restrita, o que impossibilitou o conforto de grande parte do público que gostaria de participar, mas que não tirou a qualidade do conteúdo ali exposto.

A área de workshops não era sinalizada, e era totalmente afastada de onde rolava todo o movimento do evento. Positivo afim de garantir o trabalho que seria ali repassado, porém negativo por não propiciar ao público geral que não adquiriu ingressos para estes, em conhecer o mínimo que fosse da dinâmica e do conteúdo que estavam ali sendo apresentados.

Por ser a primeira edição do evento, a programação vasta e expositores foi um ponto extremamente positivo, trazendo nomes reconhecidos no meio para um nicho pouco explorado. Porém, há diversas melhorias a serem realizadas com relação a estrutura e organização dos espaços, pontos esses que tenho a certeza que serão devidamente ajustados da melhor forma possível, para próximas edições de qualidade ainda maior. Nos vemos no próximo ano!

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