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Dinastia na Game XP 2018

Após a grata surpresa no Rock in Rio 2017, a Game XP ganhou forças para expandir ainda mais os seus domínios, tomando conta do Parque Olímpico por 4 dias. Entre erros e acertos, o evento atingiu o seu objetivo.

Sob a proposta de maior game park do mundo, o evento encantou os seus visitantes desde a entrada com as torres de Clash Royale recepcionando cada um dos visitantes que por ali passavam.


Todo o espaço externo montando ao redor das arenas, foi para mim o grande destaque e acerto em cheio do evento. Com amplo espaço para movimentação do público banhado pelo sol carioca, era ali que estavam muitas das principais atrações.

Vigiada de perto pela clássica roda gigante que virou marca registrada do Rock in Rio, ali estavam o kart de Crash Bandicoot que contagiava o público com a trilha sonora do jogo, as arenas de PES para treinamento dos boleiros em 4 campos com diferentes exercícios praticados no simulador de futebol, o espaço de Clash Royale mais voltado para as crianças com atividades que simulavam as ações do mobile.


Não parou por aí… O palco de Just Dance, ativações para fotos de Venom, Assassins Creed e Animais Fantásticos, o game truck da Sony e o campo de combate de Rainbow Six também estavam nesse espaço.

As filas não estavam nada absurdas se comparadas com uma CCXP. O máximo que pude ver nesses espaços, foram filas de 2h30, muito bem sinalizadas por totens de tempo estimado. Falando em totem, antes da entrada de cada fila, seja no espaço externo ou arenas, havia uma descrição da atividade  com tempo, limite de idade e restrições, extremamente válido para guiar os curiosos de plantão ou para orientar quem pretendia ficar na fila.

Para finalizar o espaço  externo, opções gastronômicas não faltavam. Food trucks estavam espalhados por todos os cantos, fora os carrinhos de sorvete, estandes da Red Bull e o Geek Lab da Fanta.

3 arenas compunham o espaço total do evento. Vou falar do que pude presenciar em cada uma delas. A Oi Game Arena era uma das maiores atrações do evento, já que lá estava a imensa tela de 125 metros quadrados, que impressionava a todos que ali estavam.

A acústica do espaço era muito boa, e lá que aconteceram os grandes campeonatos do evento, desde o Brasileiro feminino de CS: GO a Liga Latina de Injustice 2. Aos aventureiros de CCXP, entendam esse lugar como o Auditório Cinemark: entrou, fica até o final, porque depois não vai conseguir voltar. A disputa era grande no decorrer do dia para um assento em frente a toda poderosa maior tela de games.

De lá, parti para a Inova Arena. A menor do evento, abrigava um pequeno palco com debates sobre inovações tecnológicas e a inserção na educação brasileira e mundial. Pequenos espaços de ativações voltadas aos pequenos visitantes, um palco de Rock Stage, que tinha Rock Band com instrumentos gigantes para 14 pessoas jogarem simultaneamente, e o espaço NBA, com um divertido torneio de Resta Um, completavam aquele espaço.

O maior perrengue e a maior fila também, estavam na Gameplay Arena. Só fui conseguir entrar lá por volta das 19h, quando a fila havia diminuído. Lá dentro, atividades que faziam jus ao nome da arena.

Os grandes estúdios montaram seus espaços com os games do momento e aqueles sucessos de lei. Xbox, Sony, Nintendo e Ubisoft se espremeram na arena para 3 mil pessoas, no mesmo espaço de um palco regido por Luciano Amaral, o disputado labirinto de Pac-Man e o tímido Artist Alley.


Em resumo, gostei bastante do evento se avaliarmos o conceito ao qual ele foi proposto. O game park montado na área externa foi divertidíssimo, e encantava de crianças a adultos. As oportunidades do evento ficam em pontos básicos, como sinalização de serviços básicos, como sanitários e fraldários. A Gameplay Arena, apesar de promissora, não me agradou. Espaços como o Artist Alley, poderiam ter ficado em uma arena separada, e o labirinto de Pac-Man numa área externa, para melhor organização do público. Tanto para ir como para voltar do evento, usei Uber, e aqui fica um ponto extremamente positivo para a organização do evento e para a equipe do app. Pela primeira vez na América Latina, foi realizado um piloto para uma nova funcionalidade da Uber.

Com espaço de embarque e desembarque dedicado, o passageiro que ali pedisse seu carro, recebia um código de 6 números, e informava ao primeiro motorista da fila de espera. Embarcava no carro e pronto. Parabéns pela ação, que pelo menos para mim deu super certo, e espero ver em mais eventos aqui em São Paulo.

Em minha primeira visita ao Rio de Janeiro, saio com um saldo positivo da Game XP. Até o próximo ano!

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