Filmes e Séries

Polar (Netflix) | Crítica

Duncan Vizla, um assassino letal conhecido como Kaizer Negro, está à 14 dias de se aposentar. Infelizmente, seu chefe não quer pagar os 8 milhões de aposentadoria e resolve que é mais fácil assassinar Duncan. A partir daí temos a trama alucinante de Polar, mostrando que o sucesso de franquias como John Wick trouxeram folego pra o cinema de agentes secretos super badass!

O filme é uma adaptação dos quadrinhos da Dark Horse Comics, e é uma co-produção entre a Constantin Films e a Dark Horse Entertainment. E nos primeiros 5 minutos de filme já temos a estética dos quadrinhos vindo a tona com a direção de arte saturada e colorida, e as informações dos personagens sendo jogados na tela como uma grande Splash Page. A trilha sonora, composta e produzida por Deadmau5 trás um tom futurista pra trama, com temas que as vezes parecem meio cyberpunk, e que completam o estilo chamativo das cenas.

No quesito atuação, temos o implacável Mads Mikkelsen, no papel de Duncan, Vanessa Hudgens trás a complexa e emocional Camille, a linda Katheryn Winnick como Vivian, e Matt Lucas como Mr. Blut, o patrão ganancioso que prefere sacrificar todos os seus agentes ao invés de pagar a aposentadoria de Duncan. Todas as atuações entregam o que precisam, desde os caricatos agentes, até as cenas mais sensuais ou emocionais, tudo é colocado com um certo exagero, e funciona perfeitamente para a trama criada e pela estética utilizada. Vanessa Hudgens rouba a cena diversas vezes, principalmente no final do filme.

Polar tem um bom ritmo, e entrega tudo o que esperávamos, Mads Mikkelsen matando muito, ótimas coreografias de luta e ação, boa trilha sonora, e até atuações surpreendentes. Pelo gancho criado no final do filme, é possível que veremos uma continuação em breve, e mal posso esperar para assistir.

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