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Blindspot 3ª Temporada – O Começo do Fim | Crítica

No último dia 18 de maio, chegou ao fim o terceiro ano de Blindspot, série da NBC e transmitida no Brasil pelo Warner Channel. Como eu contei para vocês aqui, o começo do terceiro ano foi incrível, levando a crer que teríamos uma boa renovada a série, que parecia cansada ao final da segunda temporada.

É, não foi bem assim. A série teve momento de altos e baixos, tendo como principal “vilão”, Roman (Luke Mitchell). O irmão de Jane (Jaimie Alexander) é muito bom em seu papel de vilão que tanto amamos, sabe? Ele passou a temporada inteira buscando trazer problemas a equipe, mas no fundo ainda gostávamos dele e não queríamos ver o seu fim.

A saga construída em torno das novas tatuagens de Jane é bem divertida, mas em nada inovadora com relação as aventuras das temporadas anteriores. Alguns momentos empolgantes como aquele desarme de bomba no último segundo, perseguição por becos de NY e retaliação ao sequestro de algum riquinho famoso, são bons momentos que a gente já viu alguma vez na vida, não necessariamente em Blindspot, mas que fazem a gente continuar assistindo.

Quanto aos protagonistas, tivemos menos de Patterson (Ashley Johnson) nessa temporada. Eu particularmente fiquei bem triste com isso, já que é minha personagem favorita. Acredito que essa queda, se motivou por trazerem ao elenco principal, o hilário Rich (Ennis Esmer). Esse sim, ponto positivo da temporada como parte da equipe, e que protagonizou bons momentos de humor durante o caos total.

A virada na vida de Tasha (Audrey Esparza) é outra coisa que me desapontou. Uma personagem que sempre foi mostrada como forte em superar seus obstáculos, foi refém de muitas situações nessa temporada, incluindo saindo da equipe e migrando para a CIA. O fim de temporada, deixa uma dúvida na nossa cabeça. O que raios quer Tasha e para quem ela trabalha?

Reade (Rob Brown) e Kurt (Sullivan Stapleton) foram dois personagens que viveram num mesmo patamar. O primeiro, apesar de ter virado chefe do departamento, não tem nenhuma pinta para isso, e se mostra muito abaixo de todo o time durante diversas situações, principalmente por conta de seu relacionamento durante boa parte da temporada. Já Kurt é muito mais afastado de Jane nesta temporada, principalmente, por conta da relação familiar forte que está rolando por ali. Kurt sem Jane é só mais um fortão por ali.

Em resumo, apesar de não ter gostado muito da temporada, os pontos positivos ficam no personagem de Roman e sua capacidade de levar a trama nas costas. Infelizmente, não o teremos na próxima temporada, mas sua missão foi bem cumprida para esta parte da série. Espero eu que a temporada 4 seja a última, pois fazer mais só irá desgastar cada vez mais uma história que se perdeu.

A brecha já foi deixada ao fim da temporada. Jane é aquilo que sempre esperamos que ela realmente fosse: uma infiltrada no FBI. De que forma isso vai acabar? Realmente teremos uma Jane contra o FBI na temporada que vem, ou foi uma mera sacada para nos empolgarmos com o próximo ano? Nos resta aguardar…

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