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Blindspot 4ª Temporada | Do inferno ao céu

Se você já me viu falando nesse mesmo espaço sobre Blindspot, sabe muito bem que fiquei extremamente desapontado com o que a 3ª temporada apresentou. Com escolhas um tanto quanto questionáveis, eu não via a hora da série ter um fim definido. Bom, esse fim foi marcado.

A NBC anunciou a renovação de Blindspot até sua 5ª e última temporada. Para encaminhar esse fim, a 4ª temporada tinha que conseguir desenvolver o que a temporada anterior destruiu e construir uma ponte para um fim digno a saga de Jane Doe e Kurt Weller. Pois bem, eles conseguiram.

Infelizmente não consigo ver Blindspot como uma série regular, já que os episódios são uma montanha russa de emoções. O começo de temporada sempre é incrível, lá pelo episódio 6 vai caindo para voltar com tudo no midseason do episódio 10 ou 11. A volta da temporada é quase sempre catastrófica para ter um season finale épico. E assim a fórmula se mantém mais uma vez no quarto ano.

A temporada tem seus focos extremamente definidos. Cada personagem no seu propósito, interligados em grande parte dos episódios para investigar os enigmas que Roman deixou a Jane para descobrir tudo o que estava por trás da história da corporação criada por sua mãe, Shepherd.

Jane passa por um momento de conflito mental, divagando entre as personalidades de Jane e Remi. A grande questão fica em torno do vírus ZIP implantado por Shepherd, que limita o tempo de vida de Jane, além de fazê-la virar contra o próprio FBI, se infiltrando em busca dos planos terroristas de sua mãe.

Kurt superou os problemas familiares que teve no terceiro ano, e agora tem foco total na recuperação de Jane, indo quase do céu ao inferno em busca da cura de sua amada, ocasionando até por vezes a recusa de uma missão em campo, afim de apoiar a busca da cura.

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Zapata é a personagem que mais passou por reviravoltas desde o início da série, e ainda se mantém no quarto ano. Atualmente recrutada pela CIA, fica a dúvida de qual é o real propósito de Tasha. Afinal, ela é apenas uma infiltrada na CIA para pegar informações ao FBI, ou ela está prestes a trair sua equipe? Sem sombra de dúvidas, Audrey Esparza alcança o suprassumo de atuação, se tornando a melhor personagem da temporada.

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Reade está mais escondido no quarto ano. Depois de uma terceira temporada conturbada, com problemas familiares e ter o seu posto no FBI em cheque, ele se torna independente e controlado, tendo como principal responsabilidade manter o time unido e podar as arestas, principalmente de Kurt. A trama de Zapata intensifica sua relação com ela, fazendo retomar o antigo affair.

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Patterson e Rich são sem sombra de dúvidas os meus personagens favoritos da série. Responsáveis pelo alívio cômico, conseguem entregar atuações impecáveis quando a trama exige deles, vide um episódio que viajam ao Peru em busca da cura de Jane. Patterson tem seu instinto materno desperto nessa temporada e o tema da adoção entra em cena. Já para Rich, é intensificada sua conturbada relação amorosa com Boston, que gera cenas para lá de relevantes para o desenrolar da trama.

Por mais que haja falhas, a conclusão da temporada fez com que o quarto ano de Blindspot se tornasse um dos melhores da série, com atuações impecáveis em alguns episódios, trama conectada e com plots incríveis que nenhum fã colocou defeito. O final da temporada deixa uma pergunta enorme na nossa cabeça: e agora Martin Gero, o que será de Jane Doe?

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