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Missão Impossível – Efeito Fallout | Crítica

Missão Impossível – Efeito Fallout chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira. O sexto filme da franquia estrelada por Tom Cruise prometeu marcar o gênero de ação no cinema, e cumpre muito bem as expectativas propostas. O Dinastia já assistiu e conta o que achou!

Efeito Fallout narra os fatos exatamente na sequência do quinto filme da saga, Nação Secreta, aonde Ethan Hunt (Tom Cruise) consolida sua parceria com Benji (Simon Pegg) e Luther (Ving Rhames), assim como o apoio governamental representado por Hunley (Alec Baldwin), que concede a autorização das ações de forma legal por parte da organização liderada por Ethan, a IMF.

Como a missão em todo filme é impossível, tem de haver uma complicação para apimentar essa história. Para isso, a CIA coloca o agente Walker (Henry Cavill) para acompanhar e apoiar as investigações e aventuras da IMF. O momento é conturbado, já que o Sindicato que nos foi apresentado em Nação Secreta, segue na ativa e ameaça o mundo com armas nucleares. Para isso, Ethan e equipe têm a missão determinada de evitar a construção dessas armas, passando por perrengues em Paris, Londres e Criméia.

Christopher McQuarrie (Jack Reacher, Operação Valquíria), já havia dirigido o filme anterior e manteve seu bom trabalho em Efeito Fallout. Nota-se semelhança entre os dois filmes, principalmente nos pontos culminantes do clímax apresentado por elas. Em Nação Secreta, quem não se lembra da perseguição na ópera de Viena, o mergulho na usina marroquina ou a tensão no encontro final em Londres?

Pois bem, tensões semelhantes são vistas em Efeito Fallout, mas numa proporção muito maior. Se preparem para duas cenas principalmente: a perseguição de moto por Paris e a de helicóptero na Crimeia. Se segura na cadeira, porque te garanto que você vai ficar tenso assim como a sala lotada que eu vi o filme, também ficou! Além de cenas de porrada pra lá de tensas, tem uma que até me pareceu tirada de Oldboy!

Sobre o elenco, mais uma vez muito bem escolhido, desde a manutenção de nomes já conhecidos de filmes anteriores, até novas adesões ao universo de Ethan Hunt. Vou destacar três nomes que a meu ver, são dignos de aplausos. Primeiramente, o dono da p* toda, Tom Cruise. 56 anos nas costas e o cara me faz um filme desse, que a meu ver é um dos melhores de toda franquia, sem sequer ter um dublê para seu personagem. Sou apreciador de todo trabalho do ator, mas a cada novo filme meu respeito só aumenta.

Simon Pegg se manteve excelente e é o alívio cômico do filme, mesclando o lado bobão com a genialidade ímpar, que livra Ethan de altos perrengues durante a trama. Mesmo com elogios a Tom e Simon, o filme para mim foi de Henry Cavill. Atuação esplêndida, digna de reconhecimento por sua performance dinâmica mostrada no longa. Seja nas empolgantes cenas de ação, passando pela interação com Tom Cruise e o papel de parceiro de trabalho, até a ascensão meteórica do seu personagem na trama, Henry mata a pau em todos os momentos e entrega um dos melhores personagens que Missão Impossível já viu.

Quando se fala de Missão Impossível, é inevitável falarmos de trilha sonora. O tema clássico de Adam Clayton está presente nos momentos chave da trama, assim como em todos os outros filmes, mas um ponto que me chamou atenção foi a forma que a trilha sonora foi sutilmente orquestrada durante as sequências de ação. Por dois momentos em particular no filme, durante uma ação tremenda, temos um som muito leve rolando, o que faz o público se atentar muito mais no detalhe da cena. Foi algo bem mágico construído pela direção do filme. Vale a conferida!

A fotografia do filme segue belíssima. Depois de Dubai, Moscou e Marrocos, Paris e Londres não deixaram a franquia para trás, mas o que mais me encantou os olhos é o terceiro ato do filme, que se passa na Crimeia. A ambientação com neve misturada com paisagens focando no horizonte foi algo maravilhoso, misturado as incríveis cenas de ação ocorridas ali.

Efeito Fallout marca seu nome de forma extremamente digna nos filmes de Missão Impossível, entregando bons personagens inseridos de forma muito bem construída além das clássicas cenas de ação que vão ficar marcadas na história do cinema. A experiência em 3D não muda em nada o filme, já que não é feito para esse fim, mas recomendo ver em uma boa sala de cinema, já que na sala Cinemark XD a sensação foi animal!

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