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Review | BloodStained – Curse of The Moon. Castlevania voltou?!

Quando Koji Igarashi disse que trabalharia num sucessor espiritual de Castlevania todo mundo foi ao delírio. O homem por trás de grandes jogos da série como Symphony of The Night, Aria of Sorrow e Down of Sorrow, tem seus méritos trabalhando com a franquia. Bloodstained – Ritual of The Night ainda está em produção, mas já recebemos um excelente tira gosto con Bloodstained – Curse of The Moon, que foi adicionado como meta do KickStarter para o jogo principal, que desde 2016 está em produção.

O game foi feito todo em 8bits, e trás uma aventura de dar orgulho aos fãs de Castlevania 1, 2 e 3! Curse of The Moon conta a história de Zangetsu um homem que recebeu uma maldição da lua, e persegue os demônios que o amaldiçoaram, buscando vingança. No decorrer do jogo você encontra outros 3 personagens que tem objetivos parecidos com os seus, cada um com habilidades e mecânicas únicas que te ajudam a superar os desafios, sendo uma dessas personagens a Miriam, que é a principal do jogo principal, Ritual of The Night.

Eu devo dizer que como grande fã da série Castlevania, principalmente os 3 primeiros jogos da série, que inclusive joguei recentemente, fica uma sensação de homenagem nos mínimos detalhes. Não podendo usar os mesmos itens e monstros, eles adaptaram visualmente, mas mantiveram a mecânica dos jogos originais, cabeças voadoras como as medusas, sapos que surgem da água como os kappas, e até paredes quebráveis com itens de cura. O jogo substitui os frangos por corações, e os corações de itens por jarras.

A mecânica de itens secundários continua, mas aqui cada personagem pode carregar itens específicos de acordo com suas habilidades, mas a clássica faca continua, e a água benta foi substituída por um amuleto oriental. No final de cada estágio, nós enfrentamos chefes poderosos, que podem ser até do tamanho da tela inteira e que sempre que são derrotados usam um golpe suicida para tentar te carregar junto pras profundezas do inferno.

Os gráficos são lindos, e parecem de um jogo do final de vida do NES, com alguns efeitos de paralax e sombras modernas. São lindos para a sua proposta, e a variedade da paleta de cores ajuda no trabalho dos cenários e inimigos. Os cenários são bem construídos, e tem caminhos alternativos que podem ser seguidos se você tiver os personagens e habilidades corretas consigo. Os sons são todos em 8bit também, e a trilha sonora é lindíssima, incluindo uma homenagem a blood tears em um dos cenários do jogo, arrepiando todos os pelos do meu corpo!

Bloodstained – Curse of The Moon é uma linda homenagem aos Castlevania em 8bits, e é uma boa desculpa para eles continuarem adiando o jogo principal desde 2016. Só espero que isso seja um sinal de que Ritual of the Moon realmente vai sair do papel, e vai quebrar a maldição do KickStarter.

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