Filmes e Séries

Retrospectiva 2018 | Os melhores filmes do ano

Fim de ano chegou e junto com ele as mesmas coisas de sempre, Uva-Passas, maçã na maionese, Roberto Carlos, “pavê ou pacumê” e as famosas retrospectivas do ano. Como Dinastia não perde tempo com comidas agridoces, cantores bregas, bem, talvez gostemos um pouco de piadas de tiozão, mas o foco aqui é contar o que aconteceu de melhor, no meu caso, no cinema, em 2018.

Confesso que foi uma tarefa difícil, muita coisa ficou de fora da lista, e talvez estejam em outra lista, só que mais indigesta, porém o ano de 2018 nos reservou bons filmes, do dito cinema arte ao puro entretenimento.

Como nosso foco no site é ampliar os horizontes, não vamos perder a raízes, vai ter muito filme geek, mas vamos equilibrar e falar de tudo um pouco. Alguns filmes tem crítica do site e colocarei o link pra vocês.

Vingadores: Guerra Infinita (2018) – Dir.: Irmãos Russo

“As escolhas mais difíceis requerem as vontades mais fortes.”

O universo de filmes de super-heróis não será o mesmo deste ano, não pra 50% da população, pelo menos. Unanimidade entre público e crítica, Vingadores: Guerra Infinita arrastou multidões ao cinema, arrecadando incríveis US$ 2bi, em meio a aplausos, gritos, choros e risos. Um marco, não só pra comic movies, mas para o cinema em geral, que equilibra drama, humor e ação com o efeitos especiais de cair o queixo.

Thanos talvez seja o melhor vilão, no sentido cartunesco, representado nas telonas, seu background foi amplamente explorado, sendo o personagem com mais tempo de tela, no filme. Leia e relembre esse épico aqui.

Por falar em efeitos especiais, talvez esse não seja o ponto alto de Pantera Negra, que apesar de construir edificação futuristas, vegetações críveis e cenas de ação espetaculares em CGI, peca muito alguns detalhes, principalmente no principal confronto do filme. Porém o roteiro é algo nunca visto antes, nos filmes de super-heróis, cheio de nuances, com um subtexto relevante, o filme é um tapa na cara para o atual momento político do mundo.

A brilhante interpretação de Michael B. Jordan, como Killmonger, abriu discussão sobre o certo e errado e fez muita gente ficar do lado do vilão, e só isso, já o coloca como um marco para cultura geek. Eu podia citar a diversidade, e a importância do fato de um filme estrelado por um super-herói negro, mas faço melhor, convido você a ler a análise completa do filme aqui.

Aquaman (2018) – Dir.: James Wan

Se Wakanda impressionou por sua imponência o mesmo pode se falar da Atlantis, de Aquaman. Sim, finalmente o público saiu satisfeito de uma filme do “novo” universo da DC/Warner. O rei dos oceanos chegou aos cinemas com uma aventura épica, bem humorada e cheia de ação. O diretor James Wan entregou um filme lindo, com efeitos especiais incríveis e uma fotografia espetacular. Sentimos muita falta dele na pré-lista de indicados do Oscar, para melhores efeitos.

Talvez o roteiro seja simples e conveniente demais e tenha alguns diálogos bregas, com uma barriga que podia ser enxugada em uns 20 minutos, o que lembrou muitos filmes da Marvel na fase 1 e 2, entretanto não dá pra negar que a evolução do jeito da DC em transpor, quase que fielmente, um herói pras telonas. uma grata surpresa, que foi detalhada aqui, na crítica do meu amigo Bruno Sena.

“Com grandes poderes vem grande responsabilidades.”

O ano de 2018 teve animações “Incríveis” (a mesma praça, o mesmo banco…), mas vou destacar três, que ao meu ver, encantaram nossos corações. Seja por efeitos incríveis ou simplesmente a gente não quer crescer, nunca.

Os Incríveis 2 talvez fosse a animação mais aguardada dos últimos anos, afinal a sequência demorou 14 anos pra acontecer. E demora já foi justificada nos primeiros minutos do filme, com uma dinâmica maravilhosa da família Pêra, com uma montagem muito bem feita e com pontos de emoção e aventura que conectaram com o espectador de forma quase unânime. A Pixar (quase) nunca erra. Quer crítica? Tome.

Quando saíram as primeira notícias de Homem-Aranha no Aranha verso, fiquei empolgado, mas não esperava que fosse uma animação tão aclamada pela crítica e público. Explorando não a história de Peter Parker, mas de sua versão no Universo Ultimate, Miles Morales, o filme diverte e empolga e não teve quem não saiu querendo saltar entre prédios, após assistí-lo.

Ilha dos Cachorros (2018) – Dir.: Wes Anderson

Talvez o pouco tempo e cartaz, e a pouca divulgação, não coloque Ilha dos Cachorros como a animação favorita de muitos que irão ler este texto, porém a sensibilidade e estética do diretor Wes Anderson, nos presenteou com este lindo filme, que diverte e encanta, usando o Stop Motion de maneira genial.

“A menos que você saia e tente fazer algo, você nunca saberá.”

O ano de 2018 rendeu filmes filmes divertidos, sim, mas rendeu também obras comoventes, fortes candidatas pro Oscar, ou simplesmente pra ser o filme de nossas vidas.

Nasce uma estrela é talvez a maior surpresa do ano, não pelo talento de Lady Gaga, como cantora, ou de Bradley Cooper, como ator, mas justamente pelo inverso. Não que em seus papéis costumeiros, ambos tenham decepcionado, muito pelo contrário, mas foi Joane como atriz e Bradley como cantor que marcaram o remake do longa de maneira ímpar.

O ator ainda foi mais longe, também surpreendendo na direção, sua estreia atrás das câmeras, colocando o espectador dentro do palco, da casa e da vida dos personagens. Seu jeito emocional de contar essa história pode lhe render não só prêmios, como novos projeto. Vem chorar comigo lendo a crítica.


Nasce um Estrela (2018) – Dir.: Bradley Cooper

Chorar é algo eminente em mim, e talvez, não só lagrimas, mas tb reflexão, foram as consequências de assistir Roma de Alfonso Cuarón. Uma obra prima, que deve ser apreciada por todo amante de cinema. E não é difícil viu, já que a produção é uma parceria do diretor com a Netflix e tem uma crítica quentinha aqui.

E não é que um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar. A Netflix acertou duplamente este ano. Por vezes absurdas, outras vezes profundas, os Irmãos Coen sabem contar histórias como ninguém. A Balada de Buster Scruggs são seis histórias de lendas do Western, Velho Oeste ou como diria meu pai, Bang Bang. Todas, sem exceção, contando trágica e desgastada conquista do oeste americano, mas do melhor jeito Cohen.

Esta pérola tinha passado desapercebida por mim, mas meu amigo Ferreira me indicou esse filmaço. Obrigado. Candidato fortíssimo para melhor Roteiro Original. Em breve crítica no site.

Os Infiltrados no Klan (2018) – Dir.: Spike Lee

Tão divertido quanto, e às vezes tenso, temos Os Infiltrados no Klan, um filme de Spike lee, que além de uma trilha sonora incrível, talvez seja um dos filmes mais relevantes do ano. Qualquer elogio que eu possa fazer, pode parecer spoiler, então, assim que puder, assista.

Por último e não menos importante queria falar sobre um filme que surpreendeu muita gente, inclusive a mim, Um lugar Silencioso, um suspense/terror independente, que conta consegue contar uma história de maneira quase corporal. Não teve quem não saiu impactado do cinema, inclusive o meu amigo Bruno, quer saber como, leia aqui.

Eu sei que o texto já está longo, mas a sétima arte foi extremamente produtiva este ano e queria destacar outros filmes, que apesar de serem os chamados pipocas, entregaram excelente tramas e cenas de ação e o melhor, com link pra vocês lerem as críticas, clicando em seus nomes. O surpreendentes Missão Impossível: Efeito Fallout, Bumblebee, o empolgante Creed 2, o Fofinho Para todos os Garotos que já amei e a divertida animação Jovens Titãs em ação. 

Muito obrigado por acompanharem nosso site durante este ano de bons filmes, dividindo com a gente suas opiniões e que o próximo ano seja recheado de filmes ainda melhores. Beijo Dinastia.

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