Literatura

Horror na Colina de Darrington | Resenha

Não sei dizer se eu engoli Horror na Colina de Darrington, ou se o livro foi quem me engoliu. Em pouco mais de 100 páginas Marcus consegue abordar demônios, política, illuminatis, armação, loucura e mais uma centena de coisas.

Há mais ou menos onze anos tive a pior experiência da minha vida. Foi algo obscuro, assustador, bizarro, maldito… A verdade é que nenhum adjetivo consegue definir.

No livro conhecemos Ben (ou Benny), um jovem órfão de 17 anos que recentemente é procurado por um homem que diz ser seu tio e assim começa a fazer parte da família. Ao deixar o orfanato Ben se muda para a nova casa de seus tios, na Colina de Darrington para ajudar a cuidar de sua prima de 5 anos e de sua tia doente.

No entanto, no meio madrugada, a tranquilidade da colina é interrompida por um estranho pesadelo, que parece se tornar cada vez mais real com o passar das horas. Ben precisa salvar sua família e se salvar, mas não pense que isso acontecerá da forma mais simples ou comum possível. Você vai se surpreender!

— Mais uma coisa, Ben — ele disse, meio ofegante, aparentemente correndo. — Por nada… por nada neste mundo, deixe sua prima sozinha até eu chegar. E não vá até o porão.

A história transita entre a fantasia e a realidade, mas acredito que quem tem uma mente extremamente criativa absorva melhor a proposta, e conforme lia cada página, imagens muito claras se formavam em minha cabeça. Para os menos criativos o livro conta com ilustrações que concluem os capítulos e detalham os cenários. A narrativa expõe um terror no estilo americano, um gênero que ainda não é tão comum por aqui. Entretanto, acredito que a história podia se passar em uma cidade do interior brasileiro sem dificuldades.

A narrativa tem linguagem simples, que pode ser interpretada de forma negativa para alguns, mas ao mesmo tempo traz um debate sobre elementos que revelam uma sede de poder, culminando um clímax que te faz desejar continuar a seguir os passos de Ben. 

Como o livro é curto e a história ocorre num período de 24hrs, as cenas acontecem de forma muito rápida e acredito que este seja o motivo que faz com que o leitor seja rapidamente envolvido na narrativa. O formato escolhido me lembrou muito os programas que contam histórias policiais macabras no Investigação Discovery (já sabem que eu gosto muito desse canal, né? CREEPY). Não vejo a hora de ter em mãos a continuação que promete aprofundar ainda mais o enredo.

Outro acréscimo importante para a história são os arquivos distribuídos ao longo da história. O autor apresenta recorte de jornais, ligações telefônicas, arquivos médicos etc. que ligados confundem e formam pontos chaves na trama.

As chances eram poucas e o risco era imenso. Mas isso tinha que ser feito de qualquer jeito. E tudo dependia só do que iriamos enfrentar, o que, naquele momento, era completamente incerto. (…)

Me pergunto se um dia segurarei um livro da Faro e não ficarei surpresa com a diagramação dele. Para Horror na Colina de Darrington, a editora produziu uma capa com verniz localizado, utilizou páginas (que servem para divisão dos capítulos) com ilustrações detalhas e macabras com bordas pretas. A fonte tem um bom tamanho que facilita a leitura. 

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