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Querido Edward | Resenha

Chorar sempre é bom, alivia o estresse e limpa os canais lacrimais. Se você está em busca de uma história que te faça chorar, Querido Edward é uma excelente escolha.

Nesse livro conhecemos Edward Adler, um menino que em 2013 tem 12 anos. Edward é o único sobrevivente de um terrivel acidente de avião em que toda a sua família morre. Após a catastrofre, ele precisa aprender a viver com falta que a familia faz, todas as mudanças repentinas em sua vida e a atenção absurda que desconhecidos passam a dar a ele.

A narrativa começa no aeroporto, apresentando alguns personagens que estarão no avião 2977 para Los Angeles: a família Adler completa, com Eddie, seu irmão mais velho Jordam, a mãe Jane e o pai Bruce; A chefe de cabine do vôo, Verônica; Linda, uma moça que acha que está grávida; Florida, que tem uma saia com sininhos na barra; Mark Lassio, um executivo que já saiu na Forbs algumas vezes; Benjamin Stillman, um soldado do exercito americano que está voltando pra casa; e Crispin Cox com sua enfermeira particular.

Edward pensa: Estou melhor? Parece impossível responder à pergunta, e então lhe vem à mente a lembrança do pai corrigindo uma redação sua e dizendo: Você tem que ser mais preciso. O que significa melhor? Melhor em relação a quê?

O capítulo seguinte mostra a equipe de investigação chegando ao local do acidente. A partir daí a história se divide em três tempos, o que acontece com os passageiros no avião, do embarque à queda; o passado dos personagens, o que os levou a estar naquele vôo especifico; e o que acontece com o Edward após o acidente.

Edward acaba indo morar com os tios e fazendo a amizade mais importante de sua vida, da forma mais estranha possível. Shay se torna a pessoa mais importante da vida do garoto, e com ela, Edward passa a descobrir novas formas de seguir com sua vida. Aqui preciso mencionar que alguns personagens dessa história são Potterheads e que isso faz toda a diferença na narrativa.

O título do livro faz muito sentido pra narrativa, mas vou manter o mistério pra te instigar a ler – risos.

Eu praticamente devorei o ebook, não conseguia parar de ler. A narrativa tem uma riqueza de detalhes única e uma sensibilidade admirável nos momentos em que pretendia explanar as emoções dos personagens.

É importante dizer que mesmo sendo cheia de mortes, é tambem — talvez principalmente — uma história de superação. Então, eu chorei sim lendo, mas nem sempre foi de tristeza.

Para escrever essa história, Ann Napolitano se inspirou em dois acidentes reais, o vôo 771 da Afriqiyah Airways em 2010, que também só teve um sobrevivente, e o vôo 447 da Airfrance em 2009.

A edição publicada pela Companhia das Letras, impressa e ebook, está sendo lançada hoje (01), então corre pra garantir seu exemplar e se maravilhar com a história do menino que sobreviveu.

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