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Crítica | Yu-Gi-Oh! – O lado negro das dimensões

Em comemoração ao aniversário de 20 anos da franquia Yu-Gi-Oh!, a 4K Media Inc. (subsidiária da Konami), resolveu lançar um filme trazendo um novo episódio da franquia clássica Yu-Gi-Oh! Duel Monsters, aquela com Yugi Moto, Setor Kaiba e seus amigos Tea, Joe e Tristan. Yu-Gi-Oh!: The Dark Side of Dimensions foi lançado em abril de 2016 nos cinemas japoneses, mas só saiu no ocidente agora em 2017. Diretamente para mídias digitais.

A história começa com Kaiba escavando a tumba onde foram enterradas as Relíquias do Milênio, para conseguir com o Enigma do Milênio a sua batalha de vingança contra Antem, o rei Pharaoh. Logo após acontece uma reunião de Yugi e seus amigos na escola, discutindo o seu futuro, já que estão quase se formando. Até que na saída da escola encontram um colega de classe chamado Aigami, sofrendo bullying de uns arruaceiros e Joe ajuda a espantar os caras. Porém, Aigami esconde um grande segredo ligado ao Enigma do Milênio e o Rei Faraó.

O filme traz personagens redesenhados, com um traço mais arredondado que o do anime, mas manteve a estética dos seus personagens. A animação está linda, e os efeitos de luz saltam aos olhos.

A trilha sonora do filme é meio apagada em alguns momentos, mas brilha nos momentos mais importantes, principalmente nos duelos finais, dando bastante tensão nas batalhas interdimensionais.

São justamente esses duelos interdimensionais que trazem o principal problema do filme. As regras são explicadas em menos de 2 minutos, e os efeitos das cartas dimensionais são absurdamente desnivelados. Fazendo com que o Yugi e o Setor realmente sofram pra enfrentar o seu antagonista Diva/Aigami. Principalmente porque as explicações são dadas no meio de um duelo, então você começa a se perder na contagem de pontos, e começa a deixar de lado uma visão tática se conhece as regras do jogo.

O enredo do filme é bem legal, as motivações dos personagens continuam intactas as da série, principalmente a obsessão do Setor Kaiba em enfrentar Antem, o Pharaoh. É notável o investimento feito pela 4K em todos os quesitos do filme, e a estória escrita por Kazuki Takahashi, o criador da série original trazem uma nostalgia incrível pra quem assistia o anime na infância ou adolescência.

Se você é fã da série, o filme é uma pedida obrigatória! Se é alguém que nunca viu o anime e não conhece nada do universo Yu-Gi-Oh!, é melhor assistir a série primeiro, pois para o filme funcionar é legal ter conhecimento dos acontecimentos da série de TV.

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