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Homem Aranha: No Aranhaverso | Crítica

Olá Dinastia! É com muito prazer que venho falar (sem spoilers por que, por favor né?!) da animação do momento, vencedora do Globo de Ouro por melhor filme de animação de 2019: Homem Aranha: no Aranhaverso!

Um filme que traz os quadrinhos para uma nova dimensão e junto disso, traz ao público muita emoção. Com nomes de peso na dublagem como Mahershala Ali, Zoë Kravitz, Hailee Steinfeld, Chris Pine e até mesmo o queridíssimo Nicolas Cage (Olar Neto Sambora), que, ao meu ver, cumpriram um papel extremamente fiel aos personagens.

Como se especulava nos trailers, a trama se passa no universo Ultimate e explora, através do multiverso dos aranhas, a jornada do jovem Miles Morales em se tornar um aranha, com os desafios e superações no caminho para se tornar um super herói… ou um justiceiro, fica no ar!

A expectativa para assistir ao filme apenas aumentava, foram dias de espera até que pudesse ir até o cinema conferir.

Logo ao começar a sessão, o primeiro ponto que me chamou muito a atenção: a forma em que a animação foi apresentada e a técnica utilizada. A todo momento que acompanhava a obra, tinha a sensação de literalmente ter os quadrinhos exibidos na tela do cinema. É algo até difícil de explicar, as imagens tinham uma certa profundidade que me prenderam no primeiro momento em que apareceram.

Aos poucos esses aspectos se tornaram cada vez mais impactantes, com cores vivas chamativas, criando uma Nova York tão intensa que me fizeram sentir as “vibes” da cidade e praticamente me puxando para dentro da tela. Splash de onomatopéias e balões de pensamentos davam um clima cartunesco único.

Outro aspecto que me deixou, OMG, de boca aberta (mas meio que já imaginava que iria ficar assim): a trilha sonora. Hits marcados pelas vozes de cantores contemporâneos como Post Malone, Nicky Minaj e até a voz póstuma de XXXTENTACION, que entregam não apenas boas músicas, mas muita emoção, vida e muita, mas muita ação mesmo, para as ruas e metrôs do Brooklyn.

Acertaram em cheio. Não houve um momento em que a trilha incidental, música e a ação em tela não combinassem. As letras e melodias acompanhavam o desenvolvimento dos personagens ao longo da animação, buscando com que a audiência criasse vínculo com os personagens.

Chegando agora, ao que posso dizer minha parte FAVORITA no filme: a escolha de personagens, dentre mocinhos e vilões. Adianto que acertaram novamente, posso até parecer um “rádio vitrola” repetindo que eles acertaram, de novo, de novo e de novo, mas, acreditem, isso precisa ser dito.

Um time de aranhas muito peculiares é formado. Um Peter Parker fracassado e meio fora de forma, Penny Parker, uma menina com traços de anime e um robô aranha, a linda Spider-Gwen, uma mulher aranha ultra Girl power, o Porco-Aranha, sim, um porco com traços no maior estilo Looney Tunes, com direito a bigorna e martelo gigante, e o melhor de todos, o Homem-Aranha Noir, ranzinza em preto e branco, cheio de frases de efeito.

E a missão? Combater um perigo eminente, enfrentando marcantes vilões das histórias do nosso amigo da vizinhança, liderados por… bem se é em Nova York ,vocês já devem até imaginar quem é a figura né? O Rei do Crime.

Diálogos não óbvios, bem escritos, acompanhados de cenas emocionantes. O longa não esquece das lutas, muito bem coreografadas e as tradicionais perseguições, pois afinal mesmo sendo uma animação, se trata de um filme de ação que acho válido citar que todos personagens principais têm um propósito e uma história para ser contada, e tudo isso é encaixadinho e entregue de uma forma nem um pouco óbvia.

Homem Aranha: No Aranhaverso é uma verdadeira experiência de crescimento e aprendizado, recomendada não apenas para fãs de quadrinhos e/ou do nosso querido e clássico Homem-Aranha, mas para qualquer pessoa que curta cinema, seja de ação, ou com uma história profunda, que envolva os personagens. Vale citar as referências aos filmes do Sam Remmi e ao desenho clássico do teioso, hilárias e também uma bela homenagem a Stan Lee, eterno.

Tudo que me foi entregue nessas duas horas, que pareceram apenas quinze minutinhos, pois passaram voando, me prenderam a cadeira do cinema deixando claro que foi delicadamente produzido para agradar a todos, trazendo mensagens de amizade, amor e superação, levando os aranhas para outro patamar, não apenas de heróis da ficção, mas como presenças na nossa vida real.

E aí galerinha, vocês acham que tem o necessário para se tornarem um aranha?! Se ficaram na dúvida, descubram no cinema mais próximo de suas casas, e aguardo aqui por todos vocês! You’re the sunflower”.

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